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Apolo

Apolo, também conhecido como Apolino, Apolindo, Popóju, Colerino, Cocó, Chocó, Có… foi muitos em um só. Cada apelido contava um pouco da sua personalidade única e da intimidade que conquistou com todos ao redor. Chegou ainda filhote, com cerca de um ano de idade, carregando nos dentes afiados e na energia inesgotável toda a vivacidade dos cachorros do mundo. Desde então, nunca mais saiu de nossas vidas — nem do sofá, das meias, das cobertas, das pedras do jardim, nem das bananas e laranjas da fruteira. Foram 13 anos de uma convivência intensa e cheia de histórias. Dono de um gênio forte, Apolo sabia muito bem o que queria — e o que não queria. Detestava andar no carro com o banco abaixado, mas adorava revezar as janelas para sentir o vento. Latia para todo mundo que se aproximasse da casa, quase nos deixando loucos, mas era só mais um jeito seu de proteger e participar de tudo. Amava o “gelinho”, seu petisco preferido, e teve seus momentos de travessura que viraram lenda: como quando devorou uma cartela de anticoncepcional, comprimidos de piridium e até uma caneta Bic — as manchas ficaram por um bom tempo! Na praia ou no parque, Apolo era alegria em movimento. Também não perdia a chance de "ajudar" os prestadores de serviço, especialmente se isso envolvesse pegar ferramentas e sumir com elas. Dormia com sua mãe humana todas as noites, até que a idade começou a pesar — mas mesmo assim, por teimosia e amor, insistia em tentar subir as escadas. Reizão não se entregava fácil. O veterinário que o diga! Um de seus caninos foi quebrado de tanto tentar morder o portão quando o caminhão de lixo passava — bravura era com ele mesmo. Apolo também deixou sua marca no mundo: foi pai da Dorinha (com quem, acreditamos, está agora) e do Bentão, que segue com a mesma fome e energia. No inverno, nos aquecia com sua presença; no verão, exigia ventiladores e ar-condicionado ligados o tempo todo — e a gente cedia, claro. Foi ele quem derrubou a famosa frase “nada de cachorro dentro de casa”, abrindo o coração da família e o caminho para mais três criaturinhas de quatro patas encherem a casa de latidos, pelos e amor. Durante sua vida, respondeu a um verdadeiro arsenal de apelidos — e todos eles com a mesma prontidão de quem sabia que era amado. Seu latido grave e imponente já faz falta, mas nenhuma saudade será maior do que o amor e a alegria que ele nos deu. Cada canto da casa carrega um pouco dele, e cada vazio nos lembra de quanto ele preenchia. Apolo foi mais que um cão. Foi companheiro, guardião, personagem e amor. Que sorte a nossa termos cruzado o caminho desse reizão. Muito obrigado, Apolo, por ter nos escolhido.

Laís Barcellos - Tutor

Obituário

Nascimento

✮ 17 de março de 2012

Falecimento

† 27 de junho de 2025

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Localização

Cremação: Millenium Crematório Pet

Endereço: SC-445, 2118 - Liri, Içara - SC

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