Maria Araújo Padilha

Maria Araújo Padilha, carinhosamente conhecida por muitos como Dona Mariquinha, nasceu para ser presença, colo e consolo. Casou-se em 24 de agosto de 1953 e viveu um casamento feliz e abençoado até o dia 26 de março de 1992, quando ficou viúva. Foi ao lado de seu esposo que construiu uma linda família, repleta de amor, valores e fé. Mãe de 15 filhos, dedicou-se de corpo e alma à maternidade, especialmente a um de seus filhos, que era especial e totalmente dependente dela. Cuidou dele com amor incondicional, chamando-o carinhosamente de "meu nenê". Foram anos de entrega e dedicação, até que, há quatro anos, ele partiu. Uma dor imensa, mas também uma missão cumprida com grandeza. Dona Mariquinha era muito mais do que mãe. Foi irmã querida, sogra amável, avó presente, bisavó e até tataravó, sempre de coração aberto para acolher. Seu lar era ponto de encontro, onde ninguém saía sem um café, um chá ou uma palavra amiga. Com humildade e generosidade, dividia o pouco que tinha com quem precisasse — fosse família, vizinho ou um estranho à porta. Sabia de cor os chás que curavam as dores do corpo, e com sabedoria oferecia conselhos que curavam dores da alma. Mesmo nos dias mais difíceis, sua ternura permanecia viva, tocando a todos com sua presença silenciosa e acolhedora. Com 15 filhos, 39 netos, 44 bisnetos e 2 tataranetos, Maria construiu uma família numerosa e abençoada. Deixou em cada um o exemplo de uma vida vivida com fé, coragem e amor. Sua missão nesta terra foi cumprida com louvor: amar, cuidar, servir e inspirar. Hoje, com o coração apertado pela saudade, nos despedimos com gratidão. Maria Araújo Padilha segue viva em cada gesto de bondade, em cada lembrança partilhada e em cada oração feita com fé. Cremos que agora ela descansa no amor de Deus, onde não há dor, nem tristeza — apenas paz. Descanse em paz, vó Mariquinha. Obrigado por tudo.