Bruno da boita

Bruno, carinhosamente conhecido por muitos como "Bruno da Boita", foi um homem cheio de vida, humor e histórias para contar. Casado por 59 anos com Maria, sua companheira de todas as horas, construiu uma linda família com os filhos Djalma, Elizabeth, Adriano, Andréia e Bruna. O orgulho de ser avô também era evidente: era o vovô querido de Bárbara, Beatriz, Letícia, Adriana, Bruno e Artur. Gostava das coisas simples e boas da vida: passear sem rumo, viajar só pelo prazer da estrada, escutar um bom jogo no rádio e, claro, tomar uma cerveja gelada com os amigos enquanto contava causos antigos — daqueles que só ele sabia contar com tanta graça e detalhes. Conversar era uma arte que dominava como poucos. Quando o assunto era comida, tinha gosto forte e certeiro: polenta com galinha, bife de alcatra, carne de panela e uma boa costela ensopada não podiam faltar. Para o lanche da tarde, bastava uma salsicha ou uma banana com leite — e estava feliz da vida. Bruno era extremamente organizado com seus medicamentos e levava a pontualidade a sério. Nunca se atrasava e, nas festas, era sempre o último a sair. Sabia aproveitar cada momento. Era também um homem de frases marcantes, que todos ao redor guardavam com carinho e riso: “Só falta a borrachinha para amarrar o dinheiro!” “Come, pra não sair daqui dizendo que passou fome!” “Se fui pobre, não me lembro.” “Duriquinhooo!” “Eu moro na Rua São Donato, esquina com a Duque de Caxias!” “Eu sou Bruno da Boita, duas atrações: Wilians, Overlândia de todo Brasil!” E claro: “Aiii, menino!” Bruno viveu do seu jeito: com leveza, autenticidade e uma alegria que contagiava. Deixou memórias preciosas e risadas eternas. Seu legado continua nos corações de todos que tiveram o privilégio de conviver com ele.