Lucia Bernardi

Lucia Bernardi nasceu em 17 de março de 1923 e faleceu em 30 de agosto de 2025, aos 102 anos.
Casou-se com Eduardo Correia, com quem viveu por 24 anos, e teve 11 filhos: Bolivar (nascido nos anos 1940), Aparecida, Divino, Divina, Aparecido, Belmira, Sebastião (1958–2013), Luzia, João, Regina e Rosângela.
Sua família cresceu e se multiplicou, somando 20 netos — Keli, Fernando, Eduardo, Marcelo, Adriano, Luciane, Fabiana, Leandro, Patrícia, João Filho, Daniel, Karina, Ricardo, Caroline, Camilla, Marcos, Lúcia, Gabriel, Fábio e Maria Laura — e 17 bisnetos: Vinícius, Júlio, Gustavo, Letícia, Thaís, Adriano Júnior, Nicole, Isabelle, Samanta, Artur, Isadora, Theo, Heitor, Henrique (2017), Bernardo, Alice e Olívia.
Lucia conheceu e morou em diversas cidades do Brasil, e seu marido costumava dizer que “o mundo era deles”. Passou por muitas dificuldades, mas sempre manteve o gosto pela vida, orgulhando-se de afirmar que “nunca um filho meu dormiu sem jantar”.
Nas reuniões familiares, gostava de brincar: “Tudo aqui é culpa minha.”

Tinha o hábito de repetir provérbios e ditados, alguns inventados por ela mesma, como:
“Mão quente, amor para sempre. Mão fria, amor por um dia.”
“Santa Maria Madalena, que de mim tem pena.”
“A cama é uma rosa, quando não dorme, repousa.”
“A lua vem surgindo por detrás das nuvens escuras, afirma sua palavra que a minha está segura.”

Lucia era cheia de vida. Dava broncas, conselhos e elogios em italiano, soltava palavrões quando ninguém esperava, largava o andador para sambar, fazia piadas e trocadilhos irônicos e gargalhava alto.
Sua presença continuará viva em ao menos 45 corações, frutos de sua rica trajetória, de sua tenacidade, de sua força e de seu amor.